quinta-feira, 21 de junho de 2012

BRASIL 2 - 24/05

BRASIL 2 - 14/05

A EXPERIENCIA REPUBLICANA DA REGENCIA (1831/1840)

AS REBELIÕES DO PERIODO REGENCIAL
- cabanagem - 1835/1840
- farroupilha - 1835/1845
- sabinada - 1837/1838
- balaiada - 1838/1841

PRINCIPAIS CARACTERISTICAS
- origens em conflitos politico ideologicos internos as elites provinciais
- motivações economicas diversas ligadas tanto aos interesses das classes proprietarias quanto a fome a o desespero dos excluidos
- participação em graus variaveis dos segmentos pobres e miseraveis da população das provincias incluindos negros, mestiços e indios
- propostas de ruptura com o governo imperial, com a presença em certos casos de ideias federalistas e republicanas

EXPLICAÇÃO
com o periodo das regencias o palco do poder se transfere do Rio de Janeiro para as provincias, estimulando o peso da politica regional.

A balaiada foi no Maranhão/piaui. O sentimento de odio aos portugueses vem das classes mais pobres pois eles monopolizam os itens alimentares por dominar a venda varejista. A sabinada foi essencialmente urbana, com as classes medias, com medicos, jornalistas, comerciantes. Se rebelam do poder do RJ. A farroupilha possui uma elite militarizada, pregavam a separação, mas não a mudança da ordem social , como as questões de latifundio e escravidão. Foi a mais elitista. O governo faz acordos para terminar e foi na farroupilha que se chegou mais longe para a ruptura com o governo imperial. Na cabanagem as reivindicações são populares e foi a mais reprimida e violenta.

As rebeliões começam pela disputa de poder, onde os ideais são usados para legitimar interesses. Os discursos se apresentam como liberais. Em geral os movimentos rebeldes são a expressão mais radical do descontentamento com o governo do Rio de Janeiro e por isso acontecem nas provincias mais longes. Os interesses das elites locais e o da classe pobre mobilizam a população que armada vai para a luta. As rebeliões se tornam reais e grandes medos das elites brasileiras - a rebelião de escravos. O fim da regencia vai ficar evidente um regresso conservador, não como a vitoria do RJ em cima das provincias e sim um acordo que liga os interesses das elites.

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