quinta-feira, 14 de junho de 2012

AMERICA 2 - SEMINARIO 5 - ALESSANDRA


22/05 - AMERICA 2: SEMINARIO 5: OS OPOSITORES CONSERVADORES DO NEW DEAL

Trabalho: Os “Opositores Conservadores” do New Deal/ Tatiana Poggi
            Após a primeira guerra mundial, a Europa conseguiu se reestabelecer economicamente. Isto prejudicou drasticamente os Estados Unidos porque durante a década de 20 - Belle Époque - vendiam seus produtos industrializados para estes países em crise. Com a recuperação europeia o comércio externo não se fez mais necessário e isto levou à falência de empresas norte americanas até chegar à da quebra da bolsa de Nova York em 1929.  O presidente Herbert Hoover – republicano – foi considerado culpado pela depressão por não ter tomado medidas para resolver a questão.  Houve novas eleições e pela imagem de Hoover estar desgastada, Franklin Roosevelt – democrata - se tornou o novo presidente norte americano e adotou a proposta chamada New Deal, onde afirmava que a saída para a crise seria o intervencionismo estatal aliado a medidas de apoio trabalhistas e sociais.
Estes fatos históricos são apontados no texto “Os ‘Conservadores Opositores’ do New Deal”, de Tatiana Poggi. O objetivo do New Deal era o fim da recessão, mas, mesmo assim, encontrou resistências pelos mais conservadores, tanto liberais quanto fascistas, porque acreditavam que a nova ideologia de cunho social e o intervencionismo estatal limitavam o poder do próprio Estado e diminuía o crescimento dos gastos públicos.  Isto foi um choque entre uma sociedade que estava buscando novos rumos e outra mais conservadora, onde seus pilares estavam fincados num liberalismo clássico liberal. Esta sociedade mais conservadora se viu ameaçada por uma ideologia não fascista, de apoio aos direitos dos trabalhadores e preocupada com a valorização dos direitos civis. Mas, ao mesmo tempo, esta sociedade se reuniu para acordos, alianças e projetos que anos mais tarde dariam início a um novo liberalismo e fascismo.
Em suma, podemos dizer que nesta situação política havia um sentimento ambíguo, onde existia uma oposição ao regime atual, um liberalismo voltado para o intervencionismo estatal que tinha por objetivo um macroestado e que todos pudessem ter seus direitos resguardados e em meio a isto um desejo conservador (caracterizado pelo também pelo liberalismo, voltado para o interior e para poucos que conseguiram uma posição privilegiada – explicada pela ideologia do darwinismo cultural). Este conservadorismo está aliado na verdade a uma vontade de ainda manter o poder conquistado e para tanto era necessário ‘dançar conforme a música’ ou seja, fazer acordos trabalhistas. Isto seria uma forma desta mesma classe dominante conservar o seu poder. 
BIBLIOGRAFIA:
POGGI, Tatiana. Os opositores conservadores do New Deal. In: Revista Eletrônica da ANPHLAC, Goiania, nº 7, 2008, pp. 27-56. 

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