terça-feira, 27 de março de 2012

DIDATICA - aula 27/03

ENTREVISTA COM O ESPECIALISTA EM AVALIAÇÃO PROFESSOR CIPRIANO LUCKESI

http://www.ciprianoluckesi.com.br/

TEMA: AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA

O educador tem o papel de inclusão através do ato de avaliar e não de examinar. O ato de examinar observa o exame por ser pontual, classificatória e excludente. Já o ato de avaliar é contrario do examinar, ou seja, inclui o aluno, não é classificatório e não pontual (não é imediatista) e isto leva a autonomia do aluno.

A pedagogia que predomina nos dias de hoje vem dos séculos XVI e XVII, assim como o modelo de exame como conhecemos. O ordenamento dos estudos e das normas de avaliação que fazemos até hoje como a aplicação de provas, vem Tb do século XVI. Alguns teóricos romperam com a pedagogia tradicional, como Piaget e Paulo Freire, mas a pedagogia tradicional prevalece até hoje.

Nos séculos XVI e XVII existia a figura do escolarca, representante da escola que fazia uma prova única para todas as escolas para verificar se todas estão funcionando bem, ato muito semelhante ao Enade e a prova Brasil. Hoje os exames continuam sendo excludentes, e querem que o ser humano já venha pronto. Para a avaliação que visa o processo, os exames tradicionais não funcionam, pois a avaliação deve ser utilizada através de uma pedagogia construtiva, como de Montessori, Paulo Freire e Piaget, que admite o ser humano não como um ser pronto e sim em movimento, afinal o ser humano é um ser em desenvolvimento.

A avaliação diagnostica para reorientar o aluno. O objetivo não é aprovar ou reprovar e sim de construir um conhecimento visando a autonomia.  Portanto, não é necessário mudar os instrumentos de avaliação e sim o seu uso e postura. Em vez de usar como um ato classificatório, usa-lo para diagnosticar o desempenho do aluno.

AMERICA 2 - aulas 26/03 e 27/03


AMERICA 2 – AULAS 26/03 E 27/03

A Espanha determinava o que e como seria produzido e isto sustentava a coroa, o que deixava a balança comercial favorável. No pos independência da America espanhola houve um rompimento brusco devido a quebra do pacto colonial, já que a Espanha se viu sem recursos para investir na economia e isto gerou uma quebra do fluxo de caixa tornando a balança comercial desfavorável. Os espanhóis voltaram para a Espanha e com isso houve uma fulga de capitais. Essa saída foi devido a instabilidade política na America. Esta quebra do pacto colonial começa em meados de 1808 com a querra de independência da argentina e durou até 1845 com a independência da Bolívia. Esta quebra do pacto colonial representa a inserção da America do seu mercado de consumo aberto à disputa mundial. A America passou a consumir produtos ingleses e desta forma sustentou a revolução industrial inglesa no inicio do sec XIX.

Guerra gera crise e estagnação da economia, fruto de uma intensa instabilidade política, o território fica sem governantes fixos. As minas são destruídas porque isso limita o capital gerado para a guerra do inimigo. Como a atividade principal da America espanhola eram as minas, ao dinamita-las e imunda-las a produção fica reduzida ou acaba e isso gera déficit.  Outro motivo para a instabilidade devido a mão de obra do campo ser destinada a guerra sem treinamento militar, o que leva a morte dos mesmos e com isso as terras são perdidas. Em suma a estagnação econômica é devido a destruição das minas e pela ida dos camponeses as guerras.

Os ingleses apóiam as guerras de independência mas não fornecem armas ou qualquer ajuda. Mas, vendem seus produtos à America mesmo com baixo lucro, já que com as minas destruídas, a America ficou sem recursos. Sem contar que a disputa por vários comerciantes ingleses faz com que os preços baixem. Desta forma podemos concluir que a independência não gerou riqueza e sim dependência do capital estrangeiro, que era requisitado através de empréstimos.

A independência da America espanhola precisava ser  reconhecida pelas potencias européias para ter legitimidade. Para tanto a Europa exigiu a assinatura de tratados de comércios desiguais, que eram baseados em clausulas da nação mais favorecida, ou seja,que produzia. Como a America estava sem manufaturas, as nações européias eram as favorecidas. Não é a toa que a Inglaterra tinha taxas alfandegárias especiais, chegando a 8% a pagar para o Brasil. Isso tornou a America espanhola cada vez mais dependentes até 1940, onde os tratados foram denunciados. No Brasil os tratados foram denunciados em 1842.

Como o governo se sustentou no pos independência? Num primeiro momento houve uma euforia com o investimento do capital financeiro. Os capitalistas ingleses ficaram de olho na prata e começam a emprestar dinheiro as novas nações em troca a exploração das minas por 20 anos e dos portos – alfândega - por 25 anos.  Então a America espanhola se sustenta através do empréstimo do capital inglês. Estes governos dos estados nação precisam destes investimentos para evitar golpes e para tanto era necessário investir no exercito. Para que este não dê um golpe de estado era necessário um investimento no mesmo, e desta forma os governos tentavam se mater. No segundo momento esta euforia passa porque os europeus percebem o esgotamento das minas e que para restaura-las seria necessário recursos e novas tecnologias. Ocorre também que há pouco consumo devido a queda da prata e com isso os portos não são Tb um bom negocio. Então o capital deste momento é comercial, já que o capital financeiro se retira devido a estagnação econômica e a quebra dos estados nação. As pessoas estão empobrecidas, poucos investimentos e a manufatura local quebra. O governo emite títulos de divida publica, que devem ser pagas 20 anos depois, levando a divida para o outro governo.

OFICINA III - aula 26/03

TRABALHO DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

1ª parte: Definir um conceito e escolher autores que trabalhem com o conceito escolhido e ao final colocar em pauta se concorda ou discorda com os autores.

2ª parte: aplicar este conceito em sala de aula. Fazer um plano de aula (para 50 min de aula), dizendo qual o publico alvo e como se vai trabalhar o conceito com a turma.

3ª parte: Cuidado com a formatação (ABNT)
Letra: times new roman, 12
Espaçamento: 1,5 entrelinhas
Texto: justificado
paginas: minimo 4 e maximo 10 paginas.
nota de rodapé - ver ABNT
citações: sem espaçamento, recuo de 4 cm do texto

MODERNA II - aula 26/03

MODERNA II – AULA 26/03

O ILUMINISMO: PROPOSTAS E PRATICAS

1 – Tolerância religiosa concebida como um dever moral, imposto pela razão humana, levando a condenação tanto das religiões de estado quanto das disputas entre diferenças crenças: É uma defesa da autonomia humana. Por isso os filósofos criticam as igrejas organizadas – igreja católica – não pelo seu papel evangelizador e sim pelo uso político da religião, que envenena a sociedade prejudicando a razão.  Esta religião ligada ao estado representa uma ameaça a liberdade de consciência. O iluminismo Tb critica as guerras religiosas que lutam pelo poder, desde a ocorrência da reforma protestante. O antídoto segundo o iluminismo é uma atitude diante da fé chamada deismo, ou seja, a fé em deus aproxima as pessoas, o que as separa é a própria igreja. O iluminismo acredita na existência de deus e na fé no mesmo, mas de forma purificada, sem frequentar igrejas, sem o aparato da liturgia que parece superficial, pois a essência da fé não deve estar ligada a rituais e sim dentro da própria consciência, se tornando uma fé mais racional.

2 – luta pelo estabelecimento de novas legislações baseadas na razão inspirada na confiança no sistema das leis como capaz de assegurar a virtude e a felicidade dos homens: o direito e as leis são as áreas preferidas dos filósofos. Isso acontece porque por meio da ciência os físicos decifram as leis da natureza e da matemática.  Então, a razão humana Tb pode ser usada para decifrar as leis da sociedade, pois estas leis moldam a própria sociedade que a constituiu. Escrever novas leis representa um instrumento eficiente de transformar a sociedade e assim avançar para o progresso. Não há mais lugar no mundo para o absolutismo real pois eleva o rei como acima das leis, pois segundo eles, o rei é a lei em movimento. Essa visão é criticada como tirânica, pois as leis devem ser aplicadas a todos.

3 – defesa de uma reforma dos códigos e processos criminais com a substituição das sentenças como castigos pela concepção das mesmas como instrumentos para a educação do criminoso e da sociedade: existe uma preocupação com a aplicação cotidiana das leis, que devem ser aprimoradas para ocorrer o avanço da sociedade, onde elementos de barbárie devem ser combatidos.  O iluminismo propõe que as prisões devem ser um espaço educativo, de regenaração, onde o criminoso deve ser punido de acordo com o crime que cometeu, sem exageros. O objetivo é de reintegra-lo a sociedade.

4 – atitude de solidariedade dirigida a parcela mais sofrida e carente da humanidade, conduzindo a tomadas de posição em relação a escravidão, a servidão, a doença, a fome e a pobreza: filantropia busca a solução dos problemas sociais através de um diagnostico desses males. é uma compreensão mais racional dos males. já a caridade não existe este diagnostico e não busca soluções, mantendo a sociedade neste estado de pobreza. No conceito espiritual tanto caridade quanto filantropia tem o significado de solidariedade, apesar que no fundo existe uma desigualdade que está contido no status social. Mas, existe a identidade fundamental, onde na caridade todos nós somos criaturas de deus e na filantropia todos nós pertencemos a mesma humanidade. A filantropia é uma relação entre o ser humano e o outro. Na caridade se encontra 3 elementos: quem pratica a doação, quem recebe e deus. A filantropia é um dever de consciência de todos os homens racionais para colocar em pratica a filosofia iluminista. Desta forma o iluminismo ajuda a difundir causas como o abolicionismo, contra a fome, contra a guerra, pois isso corrompe a sociedade e evita que os homens se desenvolvam racionalmente.  Desta forma surgem novas associações que buscam por em pratica os ideais iluministas dando um tratamento mais racional as mazelas da sociedade.

5 – militância em favor de uma futura paz universal dos povos e nações como fruto da difusão progressiva das luzes:  a guerra para os iluministas representa a irracionalidade. Desta forma o patriotismo exagerado é criticado  porque apesar de unir as pessoas, se este amor não for bem medido pode resultar num sentimento de ódio aos estrangeiros, levando a  guerra.  O iluminismo prega o comospolitismo, ou seja, uma cidadania universal, acima da cidadania ligada a pátria, pois a verdadeira pátria de todo ser humano é a humanidade pois falamos todos a mesma língua da razão, apesar dos idiomas diferentes. Então, no futuro qd a razão for um bem para todos não existirá lugar para a guerra.

segunda-feira, 26 de março de 2012

BRASIL 2 - aula 22/03

O GOVERNO JOANINO NO BRASIL - (SEC XIX: 1808 - 1821)

O PREDOMINIO INGLES
- concessão aos cidadãos ingleses do direito de contarem com juizos especiais.
- liberdade de consciencia e culto para os suditos da inglaterra
- redução dos direitos alfandegarios cobrados pelas mercadorias inglesas.
- aumento no numero de navios encontrados nos portos brasileiros, com destaque para embarcações estrangeiras
- redução das margens de lucro dos comerciantes portugueses

O REINO UNIDO (1815 - 1821)
- aprofundamento das divergencias entre os interesses do reino de portugal e os do Brasil
- estabelecimento de uma "sociedade de corte" na cidade do Rio de Janeiro
- fortalecimento da parcela da elite brasileira e organizada em torno da "nova corte"
- descontentamento das elites das capitanias mais distantes com a politica da coroa

EXPLICAÇÃO

PREDOMINIO INGLES
A ideia fundamental da aula focaliza o periodo da chegada da corte até a partida de D. João e coloca em cena a ideia do relacionamento complexo entre Portugal e Brasil, que é composta por várias etapas.  Com a abertura dos portos chega ao fim o relacionamento entre Portugal e Brasil de pacto colonial (1808) e então parece tomar forma a ideia do imperio luso brasileiro, fomentado desde o sec XVIII, um ideal de interação e de entrosamento entre os europeus e brasileiros. Este mito até pareceu se tornar realidade, mas foi desaparendo entre 1808 e 1822, justamente no proprio governo joanino dá inicio ao esvaziamento deste mito devido a interesses particulares das elites dando lugar a consciencia de distancia entre POrtugal e Brasil, metaforicamente geografica, mas na pratica pelos interesses diferentes de cada lugar. Um dos fatores para o fracasso do ideal do imperio luso brasileiro tem relação com o predominio britanico tanto no Brasil quanto em Portugal. Isso é uma marca da hegemonia inglesa que impoe seu imperio maritmo comercial à Portugal e tb ao Brasil durante o Brasil imperial.

Existe a ideia de privilegios aos ingleses no Brasil, que podem ser comprovados pelos tratados de 1810, o que aprofunda o relacionamento destas duas nações. Outro ponto importante é o controle do comercio, já que a Inglaterra era a unica nação que tinha condições de enviar navios comerciais ao Brasil em tempo de guerra.

1808 - transferencia da corte e abertura dos portos: do ponto de vista de Portugal a chegada da corte significou a perda a importancia simbolica da realeza em Lisboa. Do ponto de vista dos suditos se sentiram orfaos devido a tranferencia, simbolicamente (pois o rei significa o pai da sua terra. dos seus suditos) e na politica. Em 1811 as tropas napoleonicas foram expulsas de POrtugal, mas, teve que conviver com as tropas inglesas - que vieram em seu auxilio contra Napoleâo - em seu territorio quase como um poder independente.  O conselho substituro do governo regio se viu influenciado pelos ingleses.
Para o Rio de Janeiro significou prestigio e ascensão social. A abertura dos portos significou uma movimentação positiva para o comercio  e deu inicio a uma nova era de prosperidade.  Já para portugal, isso significou a perda nos lucros e fim do monopolio, afinal, a concorrencia da manufatura inglesa no Brasil liquidou as manufaturas portuguesas no territorio o significou uma estagnação na economia portuguesa. Todas essas situações levaram a uma consciência dos diferentes interesses de POrtugal e Brasil. A elite portuguesa exige que D. João volte porque isso representaria uma restauração de POrtugal.

O predominio ingles se cristaliza a partir de 1810 com a assinatura do tratado da aliança e amizade e de comercio e navegação. Portugal estava fragilizado e portanto esses tratados o subordinava à Inglaterra. O tratado de comercio e navegação fala dos privilegios dos ingleses em territorio brasileiro, tais como, uma justiça só para eles, com juizes especiais para os suditos ingleses. Isto resguarda interesses e traz conforto aos suditos.  Existe tb a clausula de liberdade de consciencia e de culto, justamente numa epoca que igreja e estado se unem. A igreja se escandaliza com esta concessão onde a maioria são de protestantes, luteranos e metodistas.  Outra vantagem consagra o predominio comercial no Brasil,  marcado pela redução do imposto às mercadorias britanicas. A abertura dos portos era composta por impostos fixados a 24%, para manter os cofres reais. Com o tratado, a inglaterra pagaria apenas 15%, menos ainda que os proprios portugueses, que pagariam 16%. Isso foi uma vantagem à industria britanica. Isso representa o aprofundamento das vantagens inglesas e o resultado é uma mudança no porto, pois cada vez mais há desembarque de navios de bandeiras estrangeiras, ligado ao decrescimo de importancia dos navios portugueses.

Portugal se torna sem importancia para o Brasil. Muitos comerciantes portugueses vão a falencia por causa desta depressão economica de 1810, e isto prepara terreno para a nossa independencia, afinal, são sentimentos de frustação ligados a perdas economicas.

O REINO UNIDO - 1815/1821
Esse afastamento de interesses já mencionado reduz o ideal do imperio luso brasileiro. Esta elevação do Brasil a reino unido de Portugal deu uma autonomia ao Brasil em relação aos interesses europeus. Isso é momento simbolico que deixa para tras o tempo do Brasil colonia e aumenta o status do Brasil. A aclamação de D. João como rei no Rio de Janeiro é tb um evento simbolico que aumenta o status do Rio de Janeiro.

Em 1814/1815 acaba a guerra na Europa. Por que a corte não voltou para lisboa? A politica britanica fez pressão para esta volta, além dos suditos apoiarem esta ideia. Mesmo assim a corte ficou até meados de 1821, e mesmo assim, só uma parte retorna.  A corte se manteve no Brasil pois aqui estava o potencial de grandes negocios. Existe o medo do Fantasma da republica, uma questão politica, pois ir embora significaria que não teria mais lugar para a dinastia dos Bragança. As elites que ficaram no Brasil tinham interesses que a corte permanecesse, pois precisavam dos seus cargos e sem a corte seria impossivel mante-los. Em suma, o pensamento foi de: é melhor reinar no inferno do que servir no céu. Voltar para portugal significaria se submeter a inglaterra. Isto representou uma afronta aos interesses britanicos.

Nesta epoca ainda não existe a ideia de Brasil  como um territorio unificado e sim um centro de poder emergente que se estabelece no Rio de Janeiro e no seu entorno, que mede forças com Lisboa e qué é olhado com estranheza pelas elites mais distantes, como a do nordeste e do sul. Passa-se a usar a expressão centro-sul na região do Rj e das proximidades, onde a proximidade fisica com o rei é a chave para grandes oportunidades de negocio.

A sociedade de cortes no RJ foi de dimensão cultural, novos habitos de consumo, de diversão cultural, onde o espaço festivo se torna o lar, o que antes era só na igreja. É uma tentativa de equiparar parametros europeus, principalmente de Londres e Paris. Também isso tudo se refere  a nova realidade politica de proximidade com o monarca, importante do ponto de vista politico e financeiro, que significava prestigio, poder e oportunidade. Vantagem essa que levou a insatisfação das elites distantes do monarca o que levou a guerras que culminaram na independencia, como a revolução pernambucana de 1817, onde tb era pauta o descontentamento dos impostos determinados pela corte no RJ.

DIDATICA - aula 20/03

AVALIAÇÃO
A avaliação escolar deve ser entendida diferente do  que ocorria no passado, apesar de ainda a usarmos como instrumento classificatorio e controlador. Hoje em dia o professor precisa encarar a avaliação como um aspecto diagnostico da aprendizagem.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
A primeira coisa que pensamos é a prova. As perguntas das provas discursivas devem ser feitas com cuidado, com enunciados claros, com comandos que sejam entendidos pelos alunos e que estejam de acordo com o objetivo da avaliação. Tudo isso evita problemas de entendimento da questão e respostas confusas. As questões de lacunas devem corresponder a dados essenciais e devem ficar no final da frase para evitar duvidas quanto ao enunciado e para o aluno não perder o raciocinio. Deve-se evitar mais de uma lacuna e tb tamanhos diferentes das mesmas, para não dar pistas das respostas. Deve-se tb ter apenas uma resposta certa para cada questão e devemos evitar colocar uma palavra variavel antes da lacuna para justamente não dar dica de resposta da mesma.

Ao corrigir a prova é interessante corrigi-la sem ler o nome do aluno para não se influenciar pela pessoa do mesmo. É interessante corrigir todas as mesmas questões das provas para só então passar para outras questões com o objetivo do professor não ser influenciado pelas respostas dos outros. Erros ortograficos devem ser assinalados, mas não devem ser motivo para se tirar ponto. E é importante corrigir a prova o mais rapido possivel e entrega-la ao aluno para que este aprenda com a correção.

AMERICA II -aula 20/03

INDEPENDENCIA DA AMERICA ESPANHOLA

1808 - quebra do pacto colonial
1821 - independência do Peru
1825 - independência da Bolivia

A guerra foi um rompimento brusco com o pacto colonial e tb foi alinear, com vitorias e derrotas. Tudo isso gerou o surgimento dos Estados nação, crises e o principal, a independencia.

Entre 1808 e 1825 ocorre uma grande estagnação economica, o se torna a maior marca do periodo. A maior marca na politica foi a desestruturação da mesma na america espanhola pós guerras de independencia, pois ficaram sujeitas a intensos projetos politicos, como por exemplo, o projeto da Bolivia ser uma monarquia. Isso ocorre porque o rompimento com a Espanha dá liberdade a estes estados-nação de escolher outra forma de governo, o que no Brasil foi diferente, porque já existia no seu territorio a legitimidade da monarquia. E é esse ponto que se difere a independencia do Brasil da America Espanhola. A presença de um principe no territorio brasileiro com legitimidade de governo diferente da queda do rei na america espanhola, ocorrendo um vacuo de poder, pois todos queriam governar. Por isso no primeiro momento fazem governos privisorios até as eleições, mas a recusa de sair do poder leva estas regiões a guerras civis.

Foi um momento de estagnação economica, devido a guerra. Grandes proprietarios ficaram a favor das tropas realistas (espanha) e contra eles existia as tropas anarquicas (americanos). A atividade produtiva se desvalorizou porque o camponês foi convocado para lutar na guerra, e sem preparo, morria, o que levou a terras abandonadas e sem mão de obra. Por isso a economia entrou num ciclo de estagnação, ficando só de subsistencia. Outro fator foi a ordem de dinamitar minhas porque delas vinha os recursos que financiavam a guerra, o que levou, a falta de minerios.

A inglaterra apoiou a independencia, já que a espanha não tinha mais como manter a américa. Então, desta forma, a america se tornou o principal consumidor do mundo e foi a principal financiadora da revolução industrial, pois seu mercado consumidor manteve esta revolução. Mesmo assim, neste periodo de estagnação a inglaterra se viu prejudicada no primeiro momento. Depois viu vantagens pois os estados nação não tinham manufaturas o que demandava um mercado promissor das manufaturas inglesas.  Então, desta forma, de uma dominação politica a america se viu dominada economicamente.

Neste momento de instabilidade politica assume o poder militares, de forma ditatorial. Começou as disputas de poder, cada uma, com objetivos proprios.  Até mesmo os proprios militares tinham rixas entre eles pela disputa, o que levou a muitos golpes politicos. Outros conflitos eram as disputas politicas entre os proprietarios de terra, que sempre existiu, mas eram contidos pela Espanha.  No pos independencia foi formado uma milicia propria, que criavam leis, tinham dinheiro e terras.  As pessoas que trabalhavam nestas terras eram convocadas para trabalhar nas milicias e desta forma as milicias se expandem, e em alguns casos, tomam o poder.

Conclusão: desta forma existe uma alternancia de poder, entre militares e civis. Mas, pelos estados nação terem instituições fracas, a tendencia maior é que o governo militar ficasse no poder.

quarta-feira, 21 de março de 2012

OFICINA III - aula 19/03

Conceitos se tornam conceitos pelos pressupostos de acordo com o tempo. A maior dificuldade encontrada é recuperar o sentido original da palavra, pois seu significado muda de acordo com o tempo e espaço. Em outras palavras, a interpretação/conceito vai ser dada pelo lugar social e tempo de cada um, e portanto não existe uma realidade/verdade absoluta.

Por isso, para ser historiador, é necessário que se entenda este processo de compreender o sentido da palavra na epoca em que estava inserida.

Passos para saber/entender o seu objeto de pesquisa:
1- buscar um tema
2- ir atras de arquivos para observar se existem fontes do tema escolhido
3 - buscar o sentido das palavras encontradas no arquivo. Esses conceitos podem ser encontrados no Dicionario de Sentidos Historicos ( http://www.suapesquisa.com/historia/dicionario/ )  ou em debates historiograficos.

Diacronia X sincronia: Diacronia ou lingüística diacrónica é a descrição de uma lingua ao longo de sua historia, com as mudanças que sofreu. Em termoslinguísticos, a sincronia, contrariamente à diacronia, respeita oestado da língua considerado num momento dado do tempo,em função da sua estrutura própria e sem referência à sua evolução no tempo.

MODERNA 2 - aula 19/03

MODERNA II – AULA 19/03

Pressupostos básicos do iluminismo:

- Secularização, identificada como a emancipação de cada um dos campos particulares do conhecimento humano da tutela da teologia e da metafisica:  O iluminismo é um processo de mudança dos conhecimentos do mundo, feito gradualmente na Europa e que atravessou a era moderna. Essa mudança está ligada a secularização, ou seja, uma espécie de separação dos conhecimentos religioso do secular, que são uma forma de explicar a realidade. O mundo sagrado/religioso é onde todas as explicações estão contidas na existência do sobrenatural/Deus e o mundo secular, é o espaço profano, onde vivem os homens mais distantes de Deus. Então secularização é uma metáfora transportada pela mente humana, onde existe um avanço e um recuo. O avanço é na maneira de dar sentido a realidade através de princípios não religiosos, ou seja, através de novos saberes. O recuo é ligado ao espaço que a religião ocupava. Agora a ciência de Deus fica no campo da razão, afinal, o iluminismo não rompe totalmente com a palavra de Deus, mas procura dar sentido a realidade através de outras explicações não sobrenaturais.  Então, secularização não é o desaparecimento de Deus, e sim entender que no dia a dia se vive desafios e assim Deus é lembrado na hora de pedir uma ajuda ou agradecimento. E assim a moderna ciência se torna um modelo de explicação da realidade.

- Novo espirito cientifico baseado na ideia de uma natureza regulada por leis próprias e autônomas, passiveis de serem apreendidas racionalmente: A natureza é regida por leis naturais, racionais e universais e cada peça obedece a uma logica geral. A mente humana possui a faculdade racional, que lhe é própria e inata, afinal, os homens são capazes de explicar a natureza através da linguagem matemática, através de pesquisas e experimentações. Desta forma o homem domina a natureza e a usa em seu beneficio e assim transforma a realidade. Mas, existe um desdobramento perigoso. Se a natureza é uma criação de Deus e pode ser desvendada pelo homem, muito mais fácil se torna o entendimento das leis da sociedade humana, e assim surgem pensadores que buscam entender a origem da sociedade humana, como Locke.

- desenvolvimento da critica a autoridade, a tradição e a revelação religiosa em nome da razão e da liberdade de pensamento:  a razão pode ser estudada para estudar a sociedade e apontar suas falhas e criticar desta forma o que é irracional, em suma, a forma como a sociedade se organizava baseada no sobrenatural. O sonho iluminista é lançar as bases de uma sociedade superior baseada na razão, e isso é uma possibilidade de conceber utopias sociais, ou seja, ideais difíceis mas passiveis de se tornar realidade, mas sempre usando a razão como ferramenta básica. O iluminismo inspira a uma reforma social, mas não em forma de revolução, mas possui critica social e politica. A razão pode ser aplicada através da ciência para modificar a realidade, mas não deve encontrar dificuldades para tanto. O maior adversário acaba sendo a igreja católica na figura do clero. A critica do iluminismo sobre a religião é que a sociedade desta forma fica infantilizada. Então, Kant, fala da necessidade de tirar a sociedade da condição de infância para a condição de maioridade. Assim cada um pode desenvolver sua capacidade racional, debater suas ideias, existindo desta forma a liberdade de consciência.

- concepção de razão como algo dinâmico, capaz de ser adquirido e de atuar como instrumento de mudança dos homens e da sociedade: o iluminismo vê a razão como fonte principal. Mas esta razão não pode ser confundida com erudição, afinal, o saber não é acumulável. A razão iluminista é uma força intelectual que todos possuem e que nos faz capaz de entender o mundo.

- crença no avanço constante historicamente necessário de uma racionalidade que pouco a pouco ilumina as sombras do erro e da ignorância: o iluminismo exalta o progresso o ligando a civilização, onde as sociedades percorrem a mesma estrada, afinal, a razão é universal. É uma visão da sociedade em marcha permanente, onde a inspiração de um ideal de sociedade é a europeia. O iluminismo se baseia numa metáfora cristã “vós sois o sal da terra,  vós sois a luz do mundo” e se reveste do significado onde a luz não é mais a fé cristã e sim a razão que luta contra as trevas, libertando a sociedade dos preconceitos e dogmas. O iluminismo imagina que o progresso cientifico transcorre paralelamente ao avanço da moral como forma de afastar os conflitos, um progresso ético e moral.

- sistema figurado dos conhecimentos humanos – enciclopédia iluminista  de 1751 que resumia os avanços até aquele momento, onde a finalidade é de apresentar uma nova concepção de uma hierarquia dos conhecimentos humanos. A teologia aparece mas como ciência, diferente da idade media que ocupava uma posição destacada na base dos campos do saber. A filosofia domina então esses saberes que foram detalhados nesta enciclopédia.

domingo, 18 de março de 2012

BRASIL 2 - aula 15/03

BRASIL 2 - AULA 15/03

TEXTO: A CORTE NO EXILIO

Ideias importantes:

1 - como o autor descreve a aproximação entre a corte portuguesa e os integrantes da elite fluminense apos a chegada da primeira em 1808?
(pag 202) - Existe uma trama politica a partir do momento que a corte chega ao RJ em 1808. Tem inicio ao processo que mudaria os destinos do Brasil com a aproximação de dois grupos poderosos: a elite da terra e a elite da corte, ou seja, entre os grandes da terra/elite fluminense com nobreza/aristocracia de Portugal. Esses grupos se aproximam e no centro está a figura do rei que dá forma e coordena a aproximação. Esses interesses provinham de realizar uma troca. Terras por merces. Tudo envolve a busca de poder, tanto financeiro quanto de influencia.  Essa troca foi viavel porque se baseia em valores tradicionais relacionado ao modelo do antigo regime, ou seja, as elites pertenciam mentalmente a uma sociedade onde sua cupula correspondia a realeza organizada pela monarquia e com predominancia de valores absolutistas, além de serem tradicionais. Nossa elite da terra compartilhava dos mesmos valores da aristocracia portuguesa, que buscavam nas mercês os bens simbolicos, como titulos de nobreza. Então as elites se complementam, porque uma tinha os bens das graças e a outra os bens materiais. As tropas napoleonicas ocuparam portugal de 1807 a 1811, onde o reino de portugal retoma sua autonomia. Então, por que a corte não retornou ao seu territorio? D. João até retorna, mas seu filho primogenito fica e os nobres tb, porque de passageiro o Brasil se tornou permanente devido ter se tornado um poderoso e lucrativo eixo economico.

2 - como  o autor analisa a prodigalidade de D. joão na distribuição de graças honorificas e titulos de nobreza?
pag 216  - Prodigalidade/liberalidade significa a "generosidade" de D. João em distribuir as graças. Isso tinha a ver com um objetivo maior, afinal, nunca na historia portuguesa se distribuiu tantas mercês. Essa generosidade,na verdade, foi um calculo politico, onde foi criada uma nobreza brasileira através da elite local. A maioria das concessões foi da ordem de cavalaria de portugal, que se tornaram o caminho mais acessivel para se tornar um nobre, além de ser uma forma de fidelizar a elite da terra em relação a coroa portuguesa, uma especie de controle entre a coroa sobre seus vassalos.  A quantidade de titulos honorificos distribuidos foi muito grande o que levou a uma certa desvalorização do mesmo, mas isso não impediu que mais pessoas da elite buscassem esses titulos. Então, esta é uma desvalorização relativa, pois essa distribuição de titulos foi necessaria para o desenvolvimento local e tb era criteriosa, afinal, é preciso atrair para junto da corte pessoas com a capacidade de sustentar o tesouro real. É um tratado pragmatico e realista.

3 - quais os principais traços associados pelo autor a elite brasileira de inicios do seculo XIX?
pag 223 -  A elite brasileira que recebeus os titulos honorificos eram grandes comerciantes, fazendeiros, proprietarios de terra, sendo que, os que moravam no RJ tinam mais vantagens, afinal, estavam mais perto da corte e se tornavam membros mais diretos. Essa sociedade de cortes ocupa uma posição que orbitam em torno do rei que manobra este poder simbolico atraves das audiencias. Em regioes como do nordeste e do sul, que eram longe do RJ, não teve muita diferença. A corte continuou sendo distante, opressiva e cobradora de impostos.

4 - qual a relação que o autor estabelece entre a vinda da corte e a criação do estado nacional?
pag 225 - Depois que a corte chegou, levou 14 anos para o Brasil se tornar independente. a aristocracia portuguesa se mescla com a elite local, formando uma nova identidade, onde existe semente da independencia.  O RJ se tornou um refugio e aos pucos o Brasil deixou de ser um exilio para se tornar uma estrutura dificil de se deixar para tras, afinal, o risco da volta para portugal poderia significar perder o Brasil e ficar aqui era mais facil manter o controle das riquezas.

DIDATICA - aula 13/03

DIDATICA - AULA 13/03

EVOLUÇÃO DA DIDATICA DO BRASIL

1940 - 1960: escola nova humanistica
1968 - 1980: tecnicista
1990 - 1996 (lei 9349/96): ideologico-politica
1996 até os dias de hoje: construtivista

Escolas liberais:

- tradicionais: desenvolve as aptidões pessoais para desempenho social, com um conteudo voltado para a cultura geral, onde o professor transmite o conteudo e o aluno é somente um receptor deste conteudo.
- escola nova: Prioriza a formação da razão, dos sentimentos e da ação do aluno, através de conteudos que devem ser compreendidos por meio de pesquisas e desafios. O aluno é um ser ativo que experimenta e pesquisa sobre esses conteudos e o professor cria situações problema para os alunos.
- não diretiva: busca desenvolver aptidoes pessoais, através da convivencia humana. O professor orienta o aluno para ter um bom relacionamento pessoal.
- tecnicista: é voltado para preparação para mão de obra, através de um conteudo cientifico por meio de tecnologia. O aluno é passivo, e o professor é o mediador entre a ciencia e o aluno.

Escolas progressistas:

- libertadora: conscientiza o aluno para a transformação social, por meio de dialogos, onde o professor ajuda o aluno a ser uma pessoa consciente.
- critico social: preza para que o aluno tenha instrumentos para mudar a sociedade, atraves de um saber universal critico. O aluno é participante e o professor é comprometido com este processo de conscientização.

A escola nova/humanistica começou numa fase de transformações economicas e sociais, onde se acreditava que o ideal de educação era universalização da escola publica, laica e gratuita e com isso a educação seria a solução para acompanhar a fase de crescimento da industria e a expansão urbana.  

A escola tecnicista tinha um planejamento pronto voltado para formar pessoas aptas ao trabalho. O professor apenas seguia ao planejamento e isto gerou insatisfação porque o professor foi visto não como um educador e sim como um supervisor. É uma necessidade capitalista que prega o mito que todos possuem a mesma oportunidade de trabalho e educação, mas o sistema mostra que existem diferentes escolas, com diferentes exigencias o que leva à constatação que já que a qualidade da educação não é a mesma, as oportunidades de trabalho tb não serão.

Em 1990 houve uma nova proposta, a escola ideologico politica, onde paulo freire se destacou qd dizia que o professor deveria assumir uma posição politica frente aos alunos, desenvolvendo a visão critica perante os direitos e deveres da sociedade.

Hoje em dia a escola é construtivista, onde se acredita que deve-se desenvolver no aluno uma capacidade autonoma de aprendizagem na escola e em sua formação, levando-o a compreender o processo da informação, desenvolvendo a consciencia de relações, a compreensão de fatos passados e assim entender seu proprio presente.

No regime neo liberal o resultado é verificado atraves de avaliações do governo, como o ENEM. a partir daí é visto quais foram as fraquezas de cada segmento e é oferecido o reforço escolar como suporte.

O professor tem que ser o suporte do projeto politico pedagogico, onde junto com a comunidade desenvolvem este mesmo projeto os conteudos, capacidades e competencias que devem ser alcançados. A fonte está nas diretrizes curriculares nacionais que são deliberadas pelo mec e com base na lei (LDB e constituição).

CONSELHO DE CLASSE

Hoje em dia o conselho de classe deve permitir ao professor a consciencia de que seu papel é ensinar e que ele mesmo deve ser avaliado, e não só o aluno.  Para tanto o coordenador deve estabelecer as metas que cada professor deve alcançar e são essas metas que vão ser analisadas no conselho de classe, se foram alcançadas ou não.Assim o objeto de avaliação não é um aluno e sim a turma. No conselho deve existir a participação dos alunos representantes de cada classe onde devem sugerir melhorias para a sua propria educação. 

APROVAÇÃO AUTOMATICA/SISTEMA DE PROGRESSÃO CONTINUADA

Foi implantado a partir de 1996 em São Paulo e no Rio de Janeiro a partir de 2000, mas foi implantado de forma irresponsavel. (http://envolverde.com.br/educacao/escolas/estigmatizada-como-%E2%80%9Caprovacao-automatica%E2%80%9D-a-evolucao-continuada-e-ainda-muito-questionada-sobretudo-em-epoca-de-eleicao/ ) . A ideia inicial era que fosse prioritizado a construção do ser humano, respeitando o ritmo de cada aluno, onde a aprovação ou não só acontece ao final dos ciclos. (http://educarparacrescer.abril.com.br/gestao-escolar/materias_295465.shtml )

Mas, se tornou uma questão de aprovação automatica, onde varios alunos ao final dos ciclos se forma analfabetos, afinal, o termo aprovação automatica levou a alguns alunos a não terem motivação para estudar. Veja mais em: (http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/noticias/13064/perguntas-e-respostas-o-que-e-progressao-continuada)


AMERICA II - aula 12/03 e 13/03

AMERICA II - AULA 12/03 E 13/03

CONTINUAÇÃO DO TEXTO: AS ORIGENS DA INDEPENDENCIA DA AMERICA ESPANHOLA

Itens:
- repartimiento
- expulsão dos jesuitas
- milicias coloniais
- criollos X chapetones
- rebeliao indigena - Tupac amaru - Peru/1780
- Espanha X Inglaterra

Repartimiento é uma tecnica feita para que o indigena se adequasse no trabalho nas propriedades rurais, com caracteristicas de uma propriedade comunal, compartilhada, da comunidade. Então, o indigena entrou no mercado de trabalho por meio destes cercamentos dos campos na América. Para tanto, foram expulsos das suas Ayllu (terras). Essas terras foram privatizadas e assim os indios conseguiram emprestimos para que produzissem nas terras e dessem parte do que produzissem aos proprietarios. Isso é uma semente da ideia de propriedade privada, o que ajudou a criar uma mentalidade comercial e a ideia de consumidor. Outros indios que não queriam se submeter a isso foram para locais mais altos, como os andes, local de dificil acesso aos  espanhois. Em suma, sobre essa questão, podemos afirmar que o indio não se vê como mão de obra e muito menos como mercado consumidor. Foi com o repartimiento que começou a surgir essas mentalidades com caracteristicas comerciais.

Sobre a expulsão dos jesuitas podemos dizer que causou um impacto, devido a propria força da igreja de até fazer a independencia local, por estar presente em todo territorio. A igreja possuia organização, qualificação, e se mantinha em todo territorio e inclusive em muitos locais a obediencia era mais para a igreja do que para a coroa espanhola. Isso era uma ameaça aos espanhois. Por isso o medo da igreja fazer a independencia da america espanhola e tomar o territorio para si. Os jesuitas eram aqueles que faziam o aldeamento, missões ou reduções na america e representavam o poder da igreja, mesmo a igreja nunca reivindicando seu poder na america. Os espanhois perceberam a legitimação do poder da igreja no territorio e expulsaram os jesuitas dos territorios. A consequencia disso foi a desorganização das sociedades americanas pois os representantes de deus na terra já não estavam mais lá. Outra consequencia era que a igreja fazia emprestimos aos americanos e com a sua saida esses emprestimos não foram mais feitos e com isso desorganizou o mercado produtivo. Os bens da igreja foram leiloados pelos bourbons, virando esses bens mercadoria que aumentou os cofres reais da coroa espanhola.

Existia a compra de cargos e titulos, que junto com o exercito era uma forma de ascensão social. Esta milicia colonial eram pessoas comuns recrutadas  e isso trazia em pauta a falta de lealdade, pois eles poderiam a vir lutar com o seu proprio vizinho americano. Para tanto a coroa espanhola  sentiu a necessidade de colocar um posto europeu para controle, onde para este controle foi determinado que o colono só podia ascender até determinado cargo e os espanhois ficavam com os cargos mais altos.

A sociedade americana era composta por criollos, chapetones, mestizos, indigenas e pobres, onde estes 3 ultimos ficavam a margem da sociedade. Eera uma sociedade excludente, o que era necessario para manter o status quo, ou seja, manter como tudo sempre foi, uma forma de controle europeu. Os chapetones nasceram na europa. Já os criollos são filhos de europeus nascidos na america.  Os criollos não tinham cargos de direção, para justamente não possuirem o poder e assim fazer a independencia da america. Isso é mais uma forma de controle da coroa espanhola. Os criollos concedem emprestimos pois compraram as terras das igrejas que foram leiloadas pela coroa espanhola, e assim , assumem de certo modo o papel antigo da igreja de ser uma especie de banco. Mesmo com este poder, quem domina a cena politica da america espanhola são os chapettones.

As reformas bourbonicas dão origens a varias rebelioes. Uma delas é a do Peru em 1780, porque os espanhois tiraram o poder dos kuracas. Essas reformas bourbonicas foram feitas porque a espanha do seculo XVIII estão passando por uma crise economica devido a queda da atividade mineratoria e precisavam de dinheiro, além de ser uma medida para fortalecer o poderio espanhol. Uma saida foi a cobrança de impostos e a rebelião de Tupac Amaru é contra esses impostos que eram de 6%  por cada transação comercial de ouro e prata.  Então essas rebeliões não foram feitas em busca da independencia e sim para conseguir que seus interesses fossem atendidos. As reformas tb tentaram reforçar o pacto colonial. Mas, a Inglaterra minava esses objetivos atraves do contrabando o que levou a conflitos com a coroa espanhola.

Entre 1779 e 1783 ocorreu um impasse entre Inglaterra e Espanha, devido ao contrabando de produtos inglesas na america.  Com a reforma, foi acertado que haveria a cobrança de 6% de imposto por cada transação comercial. Inglaterra não aceitou isso e começou a fazer contrabando em terras americanas, o que incomodou a espanha, afinal isto minava os objetivos da reforma que além da cobrança de imposto tb proibiu as manufaturas na america para que os americanos fossem forçados a comprar da espanha.  Mas, a Inglaterra vendia seus produtos por contrabando através do rio da prata mais baratos para a america e isso levou a conflitos com a espanha.

A Inglaterra sai como vencedora e a Espanha perde sua frota (Invencivel Armada) e fica desarticulada e se vê obrigada a permitir transações comerciais com paises neutros da america (EUA), afinal, ainda não concorda com a Inglaterra tendo que vender produtos em portos da america espanhola,porque para a espanha, permitir que os navios ingleses parassem em seus portos significava que a propria espanha estava financiando a guera contra ela mesma. Nesta epoca os EUA já tinha feito sua independencia, mas ainda não possui uma industria forte para atender a demanda da america. Então os ingleses fazem  dos EUA um entreposto comercial, ou seja, a inglaterra vendia seus produtos para os EUA e os EUA vendia para a america, tudo de comum acordo.

- outra forma da Espanha ganhar dinheiro neste periodo de guerra foi a venda de licenças de transações comerciais na america. Essas licenças eram de valor alto, o que se tornou uma fonte de receita importante para a coroa espanhola, além de ser uma forma de suprir e administrar o territorio, e assim, impedir mais uma vez a independencia da america espanhola. Em suma, o consumo é uma forma que a coroa espanhola teve de impedir a independencia do territorio americano.

- nesta sociedade da america espanhola existia uma mentalidade de independencia, atraves das rivalidades entre as regiões por causa da concorrencia e de cada caracteristica propria de desenvolvimento local. Neste cerne quem sofre maior pressão são os criollos pois é a classe intermediaria, ou seja, não são europeus e nem pobres, mas buscam os cargos publicos para garantir privilegios.

quarta-feira, 14 de março de 2012

OFICINA III - aula 12/03

OFICINA III - aula 12/03

Texto: Uma história dos conceitos: problemas teóricos e práticos

Conceito: são significados especificos de uma palavra ou expressão. Isso vai depender do local, experiencias individuais, vinculos, mentalidade e filiações de cunho ideologico.

A palavra é um signo, que pode se tornar um simbolo a partir dos diferentes significados que possam surgir. Quando duas palavras se combinam e significam uma coisa ela se torna uma expressão. Pode ocorrer no meio deste processo uma barreira linguistica, ou seja, a lingua não acompanha as transformações sociais. 

Existe uma ruptura/distanciamento entre o fato historico e a atualidade. A historia é alinear, devido ao proprio homem, já que é um ser imprevisivel. A historia não acontece sempre da mesma maneira, ou seja, não é um fenomeno ciclico. Na historia não se pode prever o final do processo.

terça-feira, 13 de março de 2012

MODERNA 2 - aula 12/03

MODERNA 2 - AULA 12/03

IDEIAS IMPORTANTES - Texto O cientista

1- "A ideia de conhecer o mundo tem a ver com a sua transformação (ou que há mesmo uma identidade entre conhecer e fazer) percorre a cultura cientifica do seculo XVIII."
O moderno conceito de ciencia (Sec XVII) traz consido uma ideia inedita de valorizar certas atividades tais como trabalhos manuais, artes mecanicas, onde, durante seculos, eram vistos como atividades menores. A filosofia medieval tem um abismo entre o conhecer e fazer, contrario da ciencia moderna que busca aproximar os dois, ou seja, aproximar o mundo do pensamento e o mundo das atividades práticas). Isso traz um grande impacto e um novo potencial do conhecimento cientifico.
Essa identidade nova traz possibilidades ao conhecimento humano e a difusão deste proprio conhecimento, levando ao progresso através de uma associação inedita entre o conhecimento abstrato e o trabalho cotidiano, transformando a realidade em sua volta.
O proposito é de aperfeiçoamento das atividades humanas e assim conhecimento e progresso se unem. A ciencia se torna uma obra coletiva, em progresso permanente que atravessa gerações. É a ideia de um progresso continuo, linear, presente nos filosofos do sec XVIII.

2 - "Qual a nova imagem do saber que emerge no sec XVII como uma alternativa à tradição magico-alquimista, e qual a sua relação com o principio da igualdade das inteligencias?"
O conhecimento humano é produto de uma lenta transformação. A ciencia e poder possuem correlação quando aproximamos a ideia do mago ao  sacerdote. O saber proprio da alquimia é hermético, ou seja, é fechado, e é proprio da uma teologia medieval. No sec XVII o moderno conceito de ciencia muda este acesso ao saber e ao conhecimento.  Para esta nova ciencia basta ser humano para ter acesso ao conhecimento e assim este proprio conhecimento se dissipa pelo mundo.

3 - "Como o autor analisa a afirmação surgida no sec XVII da diferença e da consequente separação entre a ciencia, de um lado, e, de outro lado, a politica e a religião?"
O ideal de uma humanidade universal é que todos os seres humanos possuem direitos iguais e que são aptos a aprender e a conhecer. Isso é uma semente da mudança para o sec XVIII, ou seja, foi lançada a ideia de igualdade o que permite a critica entre a teoria e a pratica. O proprio iluminismo fala da igualdade humana pelo principio da razão e por este motivo todos os seres humanos podem se comunicar pela linguagem da razão.  Este mesmo conhecimento racional se difundiu pelo mundo e isso é uma ferramenta de mudança social, afinal, a educação transforma uma sociedade.
Galileu, filosofo iluminista,  defendeu a possibilidade de existir um outro conhecimento além da biblia, afinal, segundo os filosofos iluministas, não era necessário não existir o conhecimento das escrituras, apenas era possivel ter mais de um conhecimento, como por exemplo, os dos fenomenos da natureza pela matemática, que são mais racionais com resultados confiaveis.






quinta-feira, 8 de março de 2012

BRASIL 2 - aula 8/03

A TRANSFERENCIA DA CORTE PORTUGUESA PARA O BRASIL

Desde 1801 existia projetos de transferir a capital do reino português para o Brasil devido as guerras napoleonicas na Europa. Esta medida extrema era de salvar a ninhagem portuguesa. Este projeto conduz com a fragilidade de Portugal em se defender. Esta situação garantiria  a dinastia portuguesa porque ela significava mais que um territorio. Em outras palavras o imperio portugues tinha que sobreviver através da dinastia real. pois enquanto existisse um rei e a corte portuguesa a nação portuguesa sobreviveria. Em suma: A transferencia não foi uma fuga improvisada e sim a realização do velho projeto de 1801. 

A chegada da corte no Brasil dá origem ao estabelecimento gradual de um novo centro de poder: a unificação do territorio colonial. Então a américa portuguesa se transformou numa ordem centralizada com a chegada na corte no Brasil. 

ESSENCIA DA AULA DE HOJE: muito mais importante que 1822 (independencia do Brasil) é o ano de 1808 pois é um marco que delimita o fim do periodo colonial, da historia do Brasil colonia. Este episodio tão importante para o Brasil é apenas um ponto na historia das guerras napoleonicas. 

As guerras napoleonicas chegam ao seu auge com o bloqueio continental que foi  uma tentativa de impedir o abastecimento da Inglaterra e assim força-la a rendição.  Este bloqueio coloca Portugal numa situação delicada pois Portugal tinha uma aliança com a Inglaterra. Portugal, mesmo relutante, aceita o bloqueio, mas continua por baixo dos panos tendo negocios com a Inglaterra.  Isto faz com que Portugal seja invadido em outubro de 1807, logo apos que França e Espanha assinam o tratado de Fontainebleu ( http://asinvasoesfrancesas.blogspot.com/2009/11/tratado-de-fontainebleau-27-de-outubro.html ) o que ajudou a promover a invasão de POrtugal em novembro de 1807. Então, o velho projeto da fuga da corte foi colocado em pratica.

Vieram 36 navios, com 15 mil pessoas, escoltados pela marinha britanica. Chegaram a Salvador e logo depois se solidificaram no Rio de Janeiro.  Quem embarcou foi a nobreza que devia a realeza e que assim precisava se manter proximo a familia real. A nobreza titulada permaneceu em Portugal. Também foram nos navios funcionarios publicos.

A chegada da corte significou a abertura dos portos brasileiros a nações amigas. Em termos oficiais isso era uma necessidade do reino Português, pois o comercio com a europa deveria continuar para garantir os cofres reais ( não inclui França e Espanha neste comercio).

Então, A ABERTURA DOS PORTOS É O EVENTO SINGULAR QUE ENCERRA A HISTORIA DO BRASIL COLONIA, pois antes a alma do sistema colonial era o pacto colonial/monopolio. Sem o pacto colonial não tem mais sentido em falar de Brasil colonia. Fica então um periodo onde o Brasil não sabia o que era direito - 1808/1822. Esta definição era dificil. O Brasil não era colonia e nem nação. Esta libertação do monopolio foi substituido por uma subordinação comercial, onde os lucros eram controlados pela Inglaterra.. Esta subordinação é consagrada pela aliança TRATADOS DE ALIANÇA E AMIZADE E COMERCIO E NAVEGAÇÃO que representa o Brasil ligado a potencia economica inglesa.

A transferencia da corte portuguesa para o Brasil foi uma vitoria diplomatica portuguesa. NUnca antes um monarca havia cruzado o oceano para outro continete. Mas é fato que isto garantiu a sobrevivencia da dinastia Bragança. Com esta transferencia traz de volta o iluminismo como um metodo tradicional de manifestação do reino. Por isso defendiam um ideal do Imperio Luso Brasileiro e ele aparece como um antidoto da ruptura entre os ideais da europa e os povos da america. Todos são portugueses dotados do mesmo valor. Isto é um instrumento ideologico para aumentar a união das elites dos dois lados do oceano, onde era o reconhecimento da unidade do imperio portugues no Brasil, pois no Brasil estava a riqueza a ser explorada.

A independencia brasileira não se dá como na america espanhola. Ela se dá através  de uma aliança de interesses, diferente da america espanhola que foi através de conflitos. A corte se dá no Rio de Janeiro, que vai ser o palco que liga ao nobres de Lisboa à aristocracia de terra.

Em 1808 o Rio de Janeiro era a capital do vice reino, tinha cerca de 60mil hab, onde metade eram escravos. O centro do comercio era entre o Morro de São Bento ao Morro do Castelo. No norte haviam os mangues e os mais pobres e para o sul, existiam chacaras e os mais ricos. Os limites da cidade iam até a Rua da Vala (Uruguaiana). Não haviam ruas de linha reta, eram estreitas com curvas, e sem calçadas. A unica rua reta era a Rua Direita (1º de março). Existia ausencia de saneamento. Por isso um impacto urbano foi feito para civilizar o Rio de Janeiro. Calçamento de ruas, aterros, abastecimento de agua, casas maiores, janelas com vidraças, jardim botanico, banco do brasil, predios públicos, tudo isso se atrela porque o Rio seria a nova capital portuguesa. 

Os mais pobres foram empurrados cada vez mais para a zona norte e zona portuaria, no centro ficaram os pequenos comerciantes e funcionarios civis e militates, e a aristocracia foi para o sul. Isto gerou uma divisão social. 

Começou a aposentadoria, ou seja, os nobres portugues tinham o direito de serem hospedes em aposentos das casas da aristocracia da terra.  Isto era uma lei de portugal.  As  casas com a inscrição PR estavam nos seus aposentos nobres refugiados. 

Era vivido a epoca da sociedade de cortes, tipica dos estados monarquicos europeus, e que tem como caracteristica a racionalização do poder e depende do jogo de favores nas cortes e da pessoa real. É a garantia de ter livre transito com o principe regente, o que poderia garantir nomeações, postos de prestigio, titulos, cuja a dinamica se desenha com o rei no centro e em torno dele a sociedade de cortes. 

RESUMO: a chegada da corte no RJ determina o fim do Brasil colonia e isso abre espaço para a influencia de produtos ingleses e também provenientes de várias partes da Europa.



DIDÁTICA - aula 6/03

LDB , art. 13 - atribuições do professor. 


Alguns pontos que estão na lei. O professor deve:

1- Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
2 - Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
3 - Zelar pela aprendizagem dos alunos
4 - Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.
5 - Ministrar dos dias letivos e horas - aula estabelecidos, além de participar integralmente dos periodos dedicados ao planejamento, a avaliação e ao desenvolvimento profissional.
6 - colaborar com as atividades de articulação da escola com a famila e comunidade.

AMERICA 2 - aula 5/03 e 6/03

ORIGENS DA INDEPENDENCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA

A Espanha era uma metrópole durável, mas não era desenvolvida.  Sua economia era baseada em gêneros primários, gêneros estes que a colônia não tinha interesse em importar. Seu comércio interno era pequeno e suas cidades - chamadas de ilhas econômicas - não tinham uma boa comunicação e nem estradas encarecendo desta forma, os custos além de ser um caminho demorado. Então, essas ilhas eram praticamente auto suficientes. A consequência foi a estagnação da economia, pois não havia uma poupança interna devido a falta de infraestrutura. 

Os Bourbons perceberam que sua economia era deficitária e por isso motivaram a reformas como tentativa de modernização, mas estas reformas não foram tão bem assim, devido a fisiocracia. Explico: a mentalidade da epoca dizia que bastava ser proprietário da terra e que desta forma não precisava produzir. O nobre queria ter terras - fisiocracia - em outras palavras ser rico era ter terras e não trabalhar nelas.  Essa forma de pensar que  a maior riqueza é ser possuidor de terras cria um mecanismo que barra outras pessoas a ter acesso ao que é seu. As reformas chegam a esbarrar nessa questão, afinal o objetivo era o de modernizar e assim motivar o comercio. 

Um ponto da reforma Bourbonica era a tentativa de mesclar nobres e burgueses. Mas a resistencia ocorreu dos dois lados. Os nobres achavam o trabalho manual sujo e com a reforma significaria que o nobre tinha que trabalhar desta forma a terra, o que fez a reforma não ser bem sucedida.

Os Bourbons perceberam que o aumento populacional demandava aumento de produção e por isso veio a necessidade de motivar a produção agricola. Mesmo com este pensamento, o desenvolvimento economico não promoveu grandes mudanças sociais. A Espanha se contentava com a extração de metais e os demais ganhavam com a América.  Um exemplo é a Inglaterra  que começou a ganhar bastante dinheiro com a America, porque começou a vê-la como mercado consumidor, coisa que a Espanha só a via como um mercado produtor. 

A Espanha neste momento se valia da sua armada para transportar os metais. A Espanha nesta época foi contra da Inglaterra não ter que pagar impostos. Isto gerou uma guerra entre Espanha e Inglaterra e com isso a Espanha perdeu sua armada o que trouxe prejuizo tanto para Espanha quanto para a colonia, gerando uma crise economica. Teve que ressarcir  a Inglaterra porque perdeu a guerra e também ficou sem navios a forçando a alugá-los, principalmente dos Holandeses o que fez este país crescer.

Desta forma houve uma mudança de mentalidade porque a Espanha, que era considerada a mais forte e poderosa nação perdeu a guerra.

OFICINA III - aula 5/03

Tema que vai ser abordado em Oficina III - Conceitos

O que significa a palavra conceito? não existe uma definição engessada, pois é fruto de movimentos sociais e de mudanças de mentalidade. A palavra é um símbolo, logo, ela muda de sentido de acordo com cada periodo e assim está em contante mudanças.

MODERNA 2 - aula 5/03

A ESSÊNCIA DA DISCIPLINA

A essência da disciplina de Moderna 2 tem foco em 2 pontos:

1 - O Iluminismo - Revolução Francesa
2 - Revolução Industrial

O Iluminismo é uma ideologia burguesa e assim critica as bases da sociedade moderna. 
No iluminismo se buscava respostas racionais desde a questões da natureza ao universo. As respostas para os iluministas não deveriam ser encontradas na bíblia ou em alguma tradição e sim através de questionamentos do passado, até que sua veracidade seja comprovada ou desmentida. Essas respostas deveriam trazer um cunho racional e com isso as pessoas deviam aprender a pensar por si mesmas.
O pensamento iluminista se espalhou por toda Europa, atingindo seu apogeu na França em meados do século XVIII, quando o absolutismo Francês entrou em decadência.