BRASIL 2 - 26/04
ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL DO PRIMEIRO REINADO
LANÇAMENTO DAS BASES DO NOSSO PAIS:
- Manutenção da unidade territorial em torno do governo do RJ com as vitorias militares sobre as provincias fieis a lisboa
- permanencia dos conflitos sobre a distribuição do poder entre a autoridade nacional no RJ e os governos das provincias mais distantes
- obtenção do reconhecimento internacional do pais sob a influencia dos interesses comerciais ingleses
- exclusão da maior parcela da população da categoria de cidadão e da participação politica
- precario sentimento de identidade nacional restrito sobre tudo as elites e baseado na aversão e no desprezo pelos portugueses
EXPLICAÇÃO:
O texto fala sobre um embate politico e ideologico.
A bandeira do imperio e as cores são escolhidas: verde (casa real de bragança) e amarelo (dinastia habsburgo). Foi uma maneira de encarar a nova nação pelo passado e pela tradição e como uma continuação direta da dinastia real, onde o imperador e a imperatriz são simbolos nacionais.
O Brasil como encontrado nos mapas é uma ilusão de otica, pois em 1822 Brasil é um pais em construção, devido a ausencia da integraçao das regioes no territorio brasileiro, na maioria devido a falta de comunicação pela grandiosidade do territorio. Desta forma as sociedades se mantinham autonomas. Outro motivo era o abismo cultural devido a um regionalismo forte.
Só 2 elementos unem a população: a lingua portuguesa e a religiao catolica.
A oficialização da independencia não resultou num territorio integrado, devido a uma oposição da elite nordeste/norte de ver o Rio de Janeiro como centro de poder. O norte e o nordeste se juntam como pequenas patrias e se vinculam a lisboa, apostando nas reformas liberais e recusando a autoridade do Rio de Janeiro.
Para se ter uma unidade foi necessario campanhas militares e desta forma o RIo de Janeiro se legitimou. Este é o primeiro passo para as bases do pais. Então um novo pais se consolida devido a autoridade militar. Isto foi necessario porque as elites do norte/nordeste queriam a autonomia e o liberalismo com a ideia da assembleia com deputados eleitos. O centro de poder do RJ era tradicionalista e atende a valores do imperador como o absolutismo, onde a soberania pertence ao trono real. O territorio ficaria unido, afinal, o imperador é uma peça primordial para impedir a fragmentação do territorio.
O centro de poder no RJ começa a escolher os presidentes que vão governar as provincias. Isto serviu para consolidar a imagem do RJ como um poder opressor.
O desenho do territorio brasileiro toma forma e o que falta é o reconhecimento internacional, afinal a independencia foi vista com maus olhos pela Europa, devido a santa aliança que possui uma restauração politica, ganhando força com as monarquias abolutistas. Sem contar que a independencia foi vista como a vitoria do liberalismo no BRasil. Os EUA estranham o Brasil por ser uma monarquia num continente de republicas. O que decide o reconhecimento internacional é a pressão britanica, atraves de um patrocinio pela legitimação e em troca pode comercializar no Brasil produtos britanicos.
Então um novo pais, unificado e independente é reconhecido. Mas a ideia de identidade é precaria. Existe um pais, mas não existe a nação. Pais tem um territorio definido e um governo soberano. Mas, não se viam como brasileiros, e um motivo é que a maioria era formada por escravos. A identidade nacional vai se basear numa negação de que ser brasileiro não é ser portugues. Isto é fruto de um ressentimento a Portugal pela exploração, pelo comercio, pois isso tirava a oportunidade dos brasileiros.
em suma, é um pais que surge, mas este é inacabado.
*Resumos das matérias do curso de História, licenciatura, 6º período - 2013.1, da UGF/RJ* (tem matérias também dos 4º e 5º períodos) - atualizado semanalmente - ** Contatos para aulas: ale_santost@hotmail.com - Rio de Janeiro/RJ ** Blog com meu trabalho no município: http://blogdaprofessoraale.blogspot.com.br/
terça-feira, 29 de maio de 2012
BRASIL 2 - 19/04
BRASIL 2 - 19/04
CRONOLOGIA BASICA
3/06/1822 - convocação da assembleia constituinte para o Brasil.
1/08/1822 - manifesto de Gonçalves Ledo aos povos do Brasil
6/08/1822 - manifesto de Jose Bonifacio as nações amigas
1/09/1822 - Proclamação da independência
01/12/1822 - coroação de D. Pedro
3/05/1823 - abertura da assembleia constituinte
12/11/1823 - dissolução da assembleia
25/03/1824 - outorga da constituição
LIBERALISMO VERSUS ABSOLUTISMO
- tensão permanente entre duas correntes politicas - os Coimbrãos, liberais moderados e os brasilienses, liberais radicais.
- disputa inicial entre D. Pedro e a assembleia constituinte pela soberania nacional.
- aumento da influencia dos defensores de um poder autoritario - os corcundas - em que se destacavam os portugueses de nascimento
- aproximação crescente entre o imperador e o partido portugues, absolutista e antiliberal
- estabelecimento de uma monarquia constitucional de feição autoritaria e centralizadora com o imperador ocupando o centro de uma vida politica
EXPLICAÇÃO:
Devemos levar em conta 3 marcos historicos: A primeira é quando a regência de D. Pedro com o apoio da elite resolve convocar uma assembleia constituinte do Brasil, o que nos libera de mandar deputados para Lisboa. O segundo marco são os manifestos publicados pelas lideranças - Gonçalves Ledo e Jose Bonifacio - ambos reforçando o projeto do Brasil independente. O relato sobre 7 de setembro da forma como conhecemos é simbólico. Na verdade o que fecha o ciclo da independencia é a coroação de D. Pedro, o que significava a força do absolutismo e a consumação da independencia. Já a consolidação da mesma demorou pois as elites do norte e nordeste eram a favor de Lisboa.
A assembleia é formada pelas elites das provincias. Mas, os deputados não chegaram a se reunir devido a atrasos eleitoreiros e falta de interesse de outros. A assembleia representa o liberalismo brasileiro, mas sem partidos politicos, mas existem grupos afins que são conhecidos como moderados e radicais. Todos são liberais, o que muda é como cada grupo vê o liberalismo.
Os coimbrãos tem como lider Jose Bonifacio. São homens publicos, mais velhos, com visão cosmopolita. Querem a manutenção da escravidão, a unificação do territorio, querem construir um poder forte no Rio de Janeiro. O motivo é manter a ordem social se aproximando do imperador. É uma soberania entre o imperador e a assembleia.
Os brasilienses tem Gonçalves Ledo o seu lider. São radicais, mas tb aprovam a escravidão. A diferença é que enxergam a soberania com pertencente a assembleia nacional.
Os absolutistas acreditam que a soberania é só do imperador. Não estavam na assembleia e sim nas cortes. O imperador dá força a assembleia, mas também tenta minar a força da assembleia. Em suma o imperador oscila entre o velho e novo. Quando D. pedro de afasta da assembleia existe um choque, pois escuta a corte que acredita que o poder do imperador devia ser resguardado, sem ser subordinado à assembleia.
A assembleia foi fechada por ordem do imperador com a força militar, o que levou a outorga da constituição pelo proprio imperador (1824). Com a nova constituição o imperador tem o poder de veto na assembleia. Então o senado se torna altamente conservador, além de serem escolhidos pelo proprio imperador.
CRONOLOGIA BASICA
3/06/1822 - convocação da assembleia constituinte para o Brasil.
1/08/1822 - manifesto de Gonçalves Ledo aos povos do Brasil
6/08/1822 - manifesto de Jose Bonifacio as nações amigas
1/09/1822 - Proclamação da independência
01/12/1822 - coroação de D. Pedro
3/05/1823 - abertura da assembleia constituinte
12/11/1823 - dissolução da assembleia
25/03/1824 - outorga da constituição
LIBERALISMO VERSUS ABSOLUTISMO
- tensão permanente entre duas correntes politicas - os Coimbrãos, liberais moderados e os brasilienses, liberais radicais.
- disputa inicial entre D. Pedro e a assembleia constituinte pela soberania nacional.
- aumento da influencia dos defensores de um poder autoritario - os corcundas - em que se destacavam os portugueses de nascimento
- aproximação crescente entre o imperador e o partido portugues, absolutista e antiliberal
- estabelecimento de uma monarquia constitucional de feição autoritaria e centralizadora com o imperador ocupando o centro de uma vida politica
EXPLICAÇÃO:
Devemos levar em conta 3 marcos historicos: A primeira é quando a regência de D. Pedro com o apoio da elite resolve convocar uma assembleia constituinte do Brasil, o que nos libera de mandar deputados para Lisboa. O segundo marco são os manifestos publicados pelas lideranças - Gonçalves Ledo e Jose Bonifacio - ambos reforçando o projeto do Brasil independente. O relato sobre 7 de setembro da forma como conhecemos é simbólico. Na verdade o que fecha o ciclo da independencia é a coroação de D. Pedro, o que significava a força do absolutismo e a consumação da independencia. Já a consolidação da mesma demorou pois as elites do norte e nordeste eram a favor de Lisboa.
A assembleia é formada pelas elites das provincias. Mas, os deputados não chegaram a se reunir devido a atrasos eleitoreiros e falta de interesse de outros. A assembleia representa o liberalismo brasileiro, mas sem partidos politicos, mas existem grupos afins que são conhecidos como moderados e radicais. Todos são liberais, o que muda é como cada grupo vê o liberalismo.
Os coimbrãos tem como lider Jose Bonifacio. São homens publicos, mais velhos, com visão cosmopolita. Querem a manutenção da escravidão, a unificação do territorio, querem construir um poder forte no Rio de Janeiro. O motivo é manter a ordem social se aproximando do imperador. É uma soberania entre o imperador e a assembleia.
Os brasilienses tem Gonçalves Ledo o seu lider. São radicais, mas tb aprovam a escravidão. A diferença é que enxergam a soberania com pertencente a assembleia nacional.
Os absolutistas acreditam que a soberania é só do imperador. Não estavam na assembleia e sim nas cortes. O imperador dá força a assembleia, mas também tenta minar a força da assembleia. Em suma o imperador oscila entre o velho e novo. Quando D. pedro de afasta da assembleia existe um choque, pois escuta a corte que acredita que o poder do imperador devia ser resguardado, sem ser subordinado à assembleia.
A assembleia foi fechada por ordem do imperador com a força militar, o que levou a outorga da constituição pelo proprio imperador (1824). Com a nova constituição o imperador tem o poder de veto na assembleia. Então o senado se torna altamente conservador, além de serem escolhidos pelo proprio imperador.
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